Bilhete Único começa a funcionar no dia 1° de maio em Fortaleza


15/04/2016 - O Povo - CE

O Bilhete Único Metropolitano começa a funcionar no dia 1° de maio. A iniciativa, promessa de campanha do então candidato Camilo Santana (PT), vai garantir integração entre coletivos de Fortaleza e dos 15 municípios que compõem a Região Metropolitana (RMF). Com a mudança, usuários terão a possibilidade de fazer integração de ônibus pagando apenas uma passagem por até três horas. Eles terão direito a desconto de R$ 2 na integração. Conforme adiantou ontem a coluna Vertical do O POVO, o anúncio oficial será feito amanhã pelo governador Camilo Santana (PT) em Caucaia e em Maracanaú.

Neste sábado também começarão os cadastros dos usuários. Além dos dois municípios, serão instalados postos de solicitação na Praça do Ferreira, no Centro, nos terminais do Antônio Bezerra e Parangaba, no Vapt-Vupt Messejana e na sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), no bairro Alto da Balança. De amanhã até 16 de junho, o North Shopping Maracanaú também terá um posto de cadastro.

Os passageiros devem receber os cartões até dez dias após a solicitação. O Superintendente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Igor Ponte, explica que os bilhetes recebidos antes do dia 1° de maio ficarão inativos até o início do funcionamento do projeto. Com o desconto de R$ 2 a cada integração, ele estima para os usuários economia de até R$ 120 por mês. Ainda segundo Igor, o Detran ficará com a fiscalização do projeto e o Sindiônibus atuará no cadastro e na execução.

De acordo com Igor Ponte, a intenção é beneficiar principalmente quem trabalha em Fortaleza e mora nos municípios da RMF. “Queremos integração total para facilitar e atrair a população para o transporte público”, diz.

Promessa
O projeto foi promessa do governador Camilo Santana durante as eleições, em 2014. Conforme publicou O POVO em 22 de dezembro de 2015, a expectativa do Estado era de que todo o sistema já estivesse funcionando em janeiro deste ano. À época, o governador explicou que a demora na implantação do projeto foi devido às dificuldades para equipar toda a frota de ônibus dos municípios com a tecnologia necessária.