12/01/2014 - O Povo
Os corredores exclusivos para ônibus (BRTs) das avenidas Paulino Rocha e Alberto Craveiro deverão não só estar funcionando na Copa do Mundo como contar com novas estações de ônibus, segundo a Prefeitura. De acordo com a Secretaria da Infraestrutura (Seinf), a estrutura proposta para as novas paradas tem como características o pagamento antecipado do usuário e o embarque no nível do piso do ônibus. As novas estações possuirão estrutura metálica.
As estações terão os acessos equipados por catracas eletrônicas com leitores de cartões e portas automáticas sincronizadas com os ônibus. Ainda segundo a Seinf, o projeto das novas estações está em fase final de aprovação e, paralelamente, a Prefeitura está preparando o processo de licitação para aquisição e instalação das estações.
Enquanto isso, só 24% das paradas de ônibus têm cobertura
De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), na cidade são 4.889 paradas, sendo 409 com abrigos metálicos e 768 com abrigos de concreto. Ou seja 76% das paradas do transporte coletivo na Capital são descobertas.
De acordo com o diretor técnico da Etufor, Antônio Ferreira, a Prefeitura está instalando, desde 2013, uma média de 10 abrigos metálicos por mês na cidade. "O cronograma de 2014 é de continuar com a média de 10 paradas metálicas, seja instalando em um local que não tenha ou substituindo os abrigos de concreto", explica.
Segundo o diretor da Etufor, nem todos os pontos de parada tem capacidade de receber abrigo "porque precisa de uma largura de calçada de pelo menos dois metros". "Às vezes tem a demanda, mas não tem a largura, o que inviabiliza a instalação", diz Antônio Ferreira. Isso acontece em cerca de 35% das calçadas da Capital. "Também ocorre de o engenheiro, quando vai tentar instalar, observar que não é possível devido aos acessos das garagens", pondera.
Usuários de ônibus
Com a proximidade da quadra chuvosa, aumenta a preocupação de Dalva Araújo, 31, funcionária de serviços gerais. Ela, que pega ônibus todo dia na avenida Dom Manuel, já sabe que um abrigo adequado vai fazer falta. "Onde eu moro, na Maraponga, só o que tem é parada de concreto.
Quando chove, a gente tem que ficar em cima do banco pra se proteger." A educadora social Eineude Souza, 50, também reclama. "Aqui em Fortaleza, não ter essa proteção é um agravante", diz.
Mais crítico é o zelador João Ivanildo Andrade, 27. Na avenida Heráclito Graça, a parada em que ele a linha Edson Queiroz-Centro para voltar para casa já é da nova estrutura. Mas, para ele, ela não é a ideal. "O conforto é pouco, se chover o 'cabra' se molha todinho", aponta.
Com informações: O Povo
Fortalbus às 00:02
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Um comentário:
Francisco Roberto12 de janeiro de 2014 09:52
Resta-nos saber se as estações de nossa capital serão elevadas com em Curitiba, ou não como são os de Uberlândia!
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Os corredores exclusivos para ônibus (BRTs) das avenidas Paulino Rocha e Alberto Craveiro deverão não só estar funcionando na Copa do Mundo como contar com novas estações de ônibus, segundo a Prefeitura. De acordo com a Secretaria da Infraestrutura (Seinf), a estrutura proposta para as novas paradas tem como características o pagamento antecipado do usuário e o embarque no nível do piso do ônibus. As novas estações possuirão estrutura metálica.
As estações terão os acessos equipados por catracas eletrônicas com leitores de cartões e portas automáticas sincronizadas com os ônibus. Ainda segundo a Seinf, o projeto das novas estações está em fase final de aprovação e, paralelamente, a Prefeitura está preparando o processo de licitação para aquisição e instalação das estações.
Enquanto isso, só 24% das paradas de ônibus têm cobertura
De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), na cidade são 4.889 paradas, sendo 409 com abrigos metálicos e 768 com abrigos de concreto. Ou seja 76% das paradas do transporte coletivo na Capital são descobertas.
De acordo com o diretor técnico da Etufor, Antônio Ferreira, a Prefeitura está instalando, desde 2013, uma média de 10 abrigos metálicos por mês na cidade. "O cronograma de 2014 é de continuar com a média de 10 paradas metálicas, seja instalando em um local que não tenha ou substituindo os abrigos de concreto", explica.
Segundo o diretor da Etufor, nem todos os pontos de parada tem capacidade de receber abrigo "porque precisa de uma largura de calçada de pelo menos dois metros". "Às vezes tem a demanda, mas não tem a largura, o que inviabiliza a instalação", diz Antônio Ferreira. Isso acontece em cerca de 35% das calçadas da Capital. "Também ocorre de o engenheiro, quando vai tentar instalar, observar que não é possível devido aos acessos das garagens", pondera.
Usuários de ônibus
Com a proximidade da quadra chuvosa, aumenta a preocupação de Dalva Araújo, 31, funcionária de serviços gerais. Ela, que pega ônibus todo dia na avenida Dom Manuel, já sabe que um abrigo adequado vai fazer falta. "Onde eu moro, na Maraponga, só o que tem é parada de concreto.
Quando chove, a gente tem que ficar em cima do banco pra se proteger." A educadora social Eineude Souza, 50, também reclama. "Aqui em Fortaleza, não ter essa proteção é um agravante", diz.
Mais crítico é o zelador João Ivanildo Andrade, 27. Na avenida Heráclito Graça, a parada em que ele a linha Edson Queiroz-Centro para voltar para casa já é da nova estrutura. Mas, para ele, ela não é a ideal. "O conforto é pouco, se chover o 'cabra' se molha todinho", aponta.
Com informações: O Povo
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Francisco Roberto12 de janeiro de 2014 09:52
Resta-nos saber se as estações de nossa capital serão elevadas com em Curitiba, ou não como são os de Uberlândia!
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