Fortaleza: Ônibus Articulados e corredores, promessas antigas

12/07/2012 - Fortalbus

Em julho de 2002, o SIT-Fortaleza completava 10 anos de funcionamento na capital. Naquele ano, justamente no mês de aniversário e sem muita coisa para comemorar, o então prefeito de Fortaleza Juraci Magalhães, anunciava o investimento de US$ 143 milhões em recursos para a melhoria do sistema de transportes da cidade.

Naquele 12 de julho, foi apresentado pela antiga Empresa de Trânsito e Transporte Urbano S/A (Ettusa), um novo sistema de transporte coletivo, com piso em nível e terminais de embarque e desembarque adaptados para deficientes. O ônibus articulado seria o principal equipamento e parte do projeto, que contaria com US$ 140 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Testes de veículo articulado em meados de 1999
Ainda segundo o projeto, ar-condicionado e transmissão automática equipariam o veículo, que contaria com plataformas no mesmo nível da porta para garantir acesso universal a deficientes físicos, com espaço para transportar até quatro cadeiras de roda.

O projeto-piloto seria testado ainda em 2003 no corredor Antônio Bezerra- Papicu, percurso que vai da avenida Mister Hull até o terminal do Papicu, contando com a instalação de 52 estações de embarque e desembarque. O intuito era criar um modelo de transporte semelhante às estações da cidade de Curitiba (PR), mas adaptadas ao clima cearense. Naquele momento, o SIT Fortaleza contava com 1.174 veículos, transportando diariamente cerca de 900 mil passageiros.

O tempo passou e os planos mudaram, recentemente, os próprios usuários puderam escolher o primeiro corredor a ser instalado, ou melhor, faixa prioritária, que esperamos que sejam entregues num futuro bem próximo, e que não fique mais como mais uma promessa. Enquanto aos articulados, sem previsão.

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