21/02/2012 - 180 Graus
Uma nova etapa da integração das linhas de ônibus urbanos de Teresina entrou em operação ontem. É a que estipula a gratuidade na segunda passagem. A antecipação do fim da cobrança pelo segundo trecho faz parte de um acordo firmado entre a Prefeitura e o movimento estudantil, após violentos protestos e mais de 13 horas seguidas de negociação.
Nesta nova fase, a implantação do bilhete único atenderá a 42% dos usuários de ônibus, já que o cartão eletrônico ainda não foi adquirido por todos os passageiros. Sem o cartão, não há integração. E mais: a integração de 33 linhas também restringe o acesso ao novo sistema, implantado no dia 2 de janeiro de 2012.
Por enquanto, 33 das 91 linhas de ônibus estão integradas. Pelo planejamento da Prefeitura, até 1º de junho mais 23 farão parte do sistema, totalizando 56 linhas. Enquanto todas as linhas não estiveram integradas, o usuário só poderá participar da integração usando as linhas pré-definidas. O passageiro tem duas horas para fazer a integração de uma linha para outra.
Para implantar o modelo ora em execução, a Prefeitura descartou um projeto de integração previsto no novo Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana, concluído em 2008. Por esse projeto, seriam construídos de oito terminais localizados em pontos estratégicos e feitos altos investimentos no sistema viário.
A integração implantada em janeiro dispensou a construção dos terminais e exigiu apenas uma mão de tinta na avenida Frei Serafim, para criação das faixas exclusivas dos ônibus. O projeto de integração previsto no Plano Diretor exigia para a operação algo em torno de R$ 50 milhões. A Prefeitura faz a integração com uma grande economia.
Quando da implantação da integração, em janeiro passado, a Prefeitura passou a cobrar pelo segundo trecho como condição sine qua non para a operação do sistema. Após os protestos dos estudantes, negociou o fim da cobrança da segunda passagem e o sistema não sofre qualquer abalo. O que houve? Ainda não dá para concluir se a integração dos ônibus de Teresina é fruto de um engenhoso e econômico projeto de engenharia de tráfego ou se se trata de uma baita improvisação.
Fonte: 180 Graus
Fortalbus às 01:02
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Uma nova etapa da integração das linhas de ônibus urbanos de Teresina entrou em operação ontem. É a que estipula a gratuidade na segunda passagem. A antecipação do fim da cobrança pelo segundo trecho faz parte de um acordo firmado entre a Prefeitura e o movimento estudantil, após violentos protestos e mais de 13 horas seguidas de negociação.
Nesta nova fase, a implantação do bilhete único atenderá a 42% dos usuários de ônibus, já que o cartão eletrônico ainda não foi adquirido por todos os passageiros. Sem o cartão, não há integração. E mais: a integração de 33 linhas também restringe o acesso ao novo sistema, implantado no dia 2 de janeiro de 2012.
Por enquanto, 33 das 91 linhas de ônibus estão integradas. Pelo planejamento da Prefeitura, até 1º de junho mais 23 farão parte do sistema, totalizando 56 linhas. Enquanto todas as linhas não estiveram integradas, o usuário só poderá participar da integração usando as linhas pré-definidas. O passageiro tem duas horas para fazer a integração de uma linha para outra.
Para implantar o modelo ora em execução, a Prefeitura descartou um projeto de integração previsto no novo Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana, concluído em 2008. Por esse projeto, seriam construídos de oito terminais localizados em pontos estratégicos e feitos altos investimentos no sistema viário.
A integração implantada em janeiro dispensou a construção dos terminais e exigiu apenas uma mão de tinta na avenida Frei Serafim, para criação das faixas exclusivas dos ônibus. O projeto de integração previsto no Plano Diretor exigia para a operação algo em torno de R$ 50 milhões. A Prefeitura faz a integração com uma grande economia.
Quando da implantação da integração, em janeiro passado, a Prefeitura passou a cobrar pelo segundo trecho como condição sine qua non para a operação do sistema. Após os protestos dos estudantes, negociou o fim da cobrança da segunda passagem e o sistema não sofre qualquer abalo. O que houve? Ainda não dá para concluir se a integração dos ônibus de Teresina é fruto de um engenhoso e econômico projeto de engenharia de tráfego ou se se trata de uma baita improvisação.
Fonte: 180 Graus
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